sábado, 8 de setembro de 2012

Produção industrial é liderada por Goiás

Apesar de ter registrado em julho a maior redução do setor (-6,3%) de todo o País, Estado é 1º no ranking do IBG.

Em julho, a produção industrial brasileira caiu em nove dos 14 locais que integram a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As quedas mais acentuadas foram registradas em Goiás (-6,3%), no Amazonas (-5,9%) e no Pará (-3,2%). O Paraná (-1,1%), São Paulo (-0,7%), o Rio Grande do Sul (-0,7%), o Espírito Santo (-0,6%), Pernambuco (-0,6%) e Minas Gerais (-0,2% ) mostraram recuos mais moderados.

Apesar do desempenho negativo em julho, a produção industrial goiana ainda lidera no acumulado de sete meses deste ano, com alta de 5,7%; seguido por Pernambuco (4,1%), Bahia (2,9%) e Região Nordeste (2,1%). No acumulado de 12 me­ses (até julho passado), Goiás cresceu 7,1%, Paraná (6,9%) e Pernambuco (4%).

Houve expansão na indústria de cinco locais pesquisados, com destaque para o Rio de Janeiro (+4,6%), que recuperou parte da perda de 5,1% registrada em junho. Os demais resultados positivos foram verificados na Região Nordeste (+0,9%), Bahia (+0,4%), no Ceará (+0,4%) e em Santa Catarina (+0,2%). A produção industrial nacional subiu 0,3% em julho em relação a junho.
Na comparação com julho de 2011 também houve recuo na indústria em nove dos 14 locais pesquisados. Entretanto, houve melhora em relação a junho, quando 12 locais tiveram taxas negativas. Em julho, ainda em relação ao mesmo período de 2011, as perdas mais intensas foram registradas no Amazonas (-14,9%), puxado pelo segmento de bens de consumo duráveis, como motos, telefones celulares, televisores e relógios, e em Goiás (-11,5%), devido à redução do setor de medicamentos.

Também registraram perdas maiores do que o total nacional (-2,9%) as regiões do Paraná (-7,8%), Espírito Santo (-6,9%), Pará (-6,4%), Rio Grande do Sul (-6,4%), de São Paulo (-5,6%) e do Rio de Janeiro (-4,1%). Santa Catarina (-0,2%) e Minas Gerais (+0,3%) tiveram taxas próximas da estabilidade, segundo o IBGE. Na direção oposta, Pernambuco (3,3%), Região Nordeste (2,8%), Bahia (2,7%) e Ceará (2,5%) apontaram os resultados positivos mais intensos.

Desempenho goiano
Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral recuou 0,5% no trimestre encerrado em julho frente ao patamar do mês anterior, reduzindo o ritmo de queda frente ao resultado de junho (-3,5%). Na comparação com igual mês do ano passado, o setor industrial goiano recuou 11,5% em julho de 2012, segunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto e a mais intensa desde o inicio da série histórica.

O índice acumulado nos sete primeiros meses de 2012 cresceu 5,7%, mas com ritmo bem abaixo do observado no fechamento do primeiro semestre do ano (9,2%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior.
A taxa anualizada,índice acumulado nos últimos 12 meses, mostrou expansão de 7,1% em julho de 2012 e prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em abril último (12,7%). Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial goiano recuou 11,5% em julho de 2012, com dois dos cinco ramos investigados apontando queda na produção.

A principal contribuição negativa sobre o total da indústria foi observada no setor de produtos químicos (-36,8%), influenciado não só pela redução na fabricação de medicamentos, mas também pela elevada base de comparação, uma vez que em julho de 2011 esse ramo havia crescido 82,6%.

Outro resultado negativo no índice mensal foi do setor de minerais não metálicos (-14,6%), pressionado em gran­- de parte pela queda na produção de cimentos “Portland” e de painel, ladrilho e telhas.

Fonte: Jornal O Hoje

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