quinta-feira, 19 de julho de 2012

Ruas alagadas do Parque Flamboyant serão arrumadas

Consórcio com sete incorporadoras com obras no entorno do Parque Flamboyant vão canalizar e drenar águas.

Um consórcio formado por sete incorporadores com obras no Jardim Goiás promete atender a reivindicação da Associação de Moradores do Entorno do Parque Flamboyant (AMEPark) de acabar com as ruas alagadas por água jogada pelas construtoras e atividades de pesca no Parque Flamboyant – problema mostrado pelo O HOJE em setembro do ano passado. Uma obra, que será lançada no sábado – com a presença dos engenheiros responsáveis e moradores da região – e que deve começar na próxima terça-feira, vai canalizar as águas de drenagem dos subsolos de 13 empreendimentos para o parque e reaproveitá-las para abastecer os lagos do local.

De acordo com a presidente da AMEPark, Luiza Barbosa de Oliveira, a água jogada nas ruas pelas construtoras, sujando as vias e perfurando o asfalto, é o principal problema do setor, já que a água jogada nas ruas prejudica o asfalto e o lençol freático. Segundo ela, o projeto de construção de duas trincheiras é apoiado pela associação e previsto em Termo de Ajustamento de Conduta assinado pelas incorporadoras, Ministério Público e Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), com vista de solucionar o problema da emissão de água para as vias de trânsito. “Além de acabar com os alagamentos, a execução desse projeto deve impedir que o lago seque e que os peixes morram como ocorreu no ano passado”, afirma Luiza.

Previsão
A previsão das incorporadoras é de que a tubulação que levará água dos subsolos dos edifícios para as trincheiras, que irão abastecer o lago, seja instalada nas Avenida 136, Avenida E e ruas 56, 52, 15, 46 e 12, que perpassam a vizinhança do parque.

Luiza lembra que a rua onde a situação dos alagamentos no entorno do Parque Flamboyant é mais grave é na 56, que será contemplada com a obra. No entanto, ela reclama que as ruas 54 e 55 não estão no projeto. “Elas também sofrem com esse problema e não deveriam ficar de fora.”

Durante os dois meses previstos para a conclusão da obra, haverá mudanças no fluxo do trânsito local e algumas ruas poderão ser temporariamente interditadas pela Agência Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade. No total, R$ 885 mil deverão ser investidos no projeto. Os detalhes serão divulgados em um café da manhã no Estande do Flampark Residential Club, no sábado. Síndicos dos condomínios, representantes da AMEPark, engenheiros, representantes dos 13 empreendimentos que sofrerão interferências e das sete incorporadoras do consórcio, entre outros, deverão
participar do evento.

Fonte: Jornal O Hoje

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