Até maio deste ano, 1,34 milhão de vacinas haviam sido dadas em Goiás. O número representa 23% dos goianos, que era de quase seis milhões de habitantes, segundo o Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, se for levado em consideração que uma só pessoa pode tomar várias vacinas, esse percentual fica menor.
Os números dos dois últimos anos são positivos para a Secretaria Estadual de Saúde (SES) goiana. No ano passado, 3,4 milhões de vacinas foram aplicadas no Estado, sendo que em 2010 o total de imunizações chegou a 2,9 milhões. Mesmo assim, a conscientização é válida, ainda mais nesta época do ano, que diversas pessoas se preparam para viajar. Fato que merece atenção, já que alguns estados brasileiros são endêmicos quando se trata de doenças específicas.
Os números dos dois últimos anos são positivos para a Secretaria Estadual de Saúde (SES) goiana. No ano passado, 3,4 milhões de vacinas foram aplicadas no Estado, sendo que em 2010 o total de imunizações chegou a 2,9 milhões. Mesmo assim, a conscientização é válida, ainda mais nesta época do ano, que diversas pessoas se preparam para viajar. Fato que merece atenção, já que alguns estados brasileiros são endêmicos quando se trata de doenças específicas.
Vírus
Goiás, por exemplo, é uma das regiões do Brasil nas quais a circulação da febre amarela é viral. A gerente de Imunizações e Rede de Frio da SES, Clécia Vecci, explica que a doença acontece em forma de surto no Estado, no período de cinco a sete anos. “A última vez que houve muitos casos da doença por aqui foi em 2007, quando de 24 casos, 14 pessoas morreram. Ou seja, estamos entrando nessa fase os cinco anos desde o último surto e letalidade nos casos graves é alta.”
Daí a preocupação da SES. “A população precisa se atentar para isso, porque quem vai para locais onde tenha mata e rio está sujeito a ser picado pelo mosquito transmissor da febre amarela, o haemagogus. Basta estar nesses locais sem a vacina para que seja picado pelo mosquito infectado e tenha a doença”, alerta Clécia.
Os cuidados não param por aí e nem devem ser restritos a quem vai para as beiras de rio. Quem vem ou vai para outros estados precisa ficar em alerta. A gerente de imunizações informa que a febre amarela é endêmica, ainda, no Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais e alguns municípios de Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, São Catarina e Rio Grande do Sul. Portanto, a vacina contra a doença faz parte do calendário dessas localidades, mas fora deles a imunização não é rotina.
“Faz parte da nossa preocupação a situação de trabalhadores que vem para trabalhar no setor agropecuário de Goiás pois, dependendo de onde eles vêm, os mesmo não têm história vacinal, não faz parte do calendário deles”, avalia a gerente. Por essa razão, a SES realiza trabalhos de prevenção em todos os municípios goianos, focados nos trabalhadores rurais e caminhoneiros, principalmente. “Existe, ainda, um trabalho em parceria com as empresas que contratam essas pessoas, para que os contratantes exijam o cartão de vacina de seus funcionários”, completa.
O ideal, segundo Clécia Vecci, é que a população esteja vacinada, a começar pelos bebês com idade a partir dos nove meses. No caso da Febre Amarela, a vacinação é somente uma dose e o reforço é aplicado a cada 10 anos. Para quem for viajar para a Europa, a tríplice-viral é a proteção mais recomendada, já que há registros de surto de sarampo, rubéola e caxumba no continente.
A gerente de imunização da SES observa que a cultura do brasileiro é achar que vacina é apenas para criança, quando, na verdade, existem mais dois públicos-alvo: adolescentes e adultos/idosos. Clécia Menezes destaca que desses, o que mais necessita de atenção são os jovens. “Justamente porque os pais já não se preocupam mais e é na adolescência que estamos mais sujeitos a doenças, devido a relações sexuais, piercings e tatuagens, fatores que podem transmitir a hepatite B, por exemplo”, explica Vecci.
Goiás, por exemplo, é uma das regiões do Brasil nas quais a circulação da febre amarela é viral. A gerente de Imunizações e Rede de Frio da SES, Clécia Vecci, explica que a doença acontece em forma de surto no Estado, no período de cinco a sete anos. “A última vez que houve muitos casos da doença por aqui foi em 2007, quando de 24 casos, 14 pessoas morreram. Ou seja, estamos entrando nessa fase os cinco anos desde o último surto e letalidade nos casos graves é alta.”
Daí a preocupação da SES. “A população precisa se atentar para isso, porque quem vai para locais onde tenha mata e rio está sujeito a ser picado pelo mosquito transmissor da febre amarela, o haemagogus. Basta estar nesses locais sem a vacina para que seja picado pelo mosquito infectado e tenha a doença”, alerta Clécia.
Os cuidados não param por aí e nem devem ser restritos a quem vai para as beiras de rio. Quem vem ou vai para outros estados precisa ficar em alerta. A gerente de imunizações informa que a febre amarela é endêmica, ainda, no Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais e alguns municípios de Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, São Catarina e Rio Grande do Sul. Portanto, a vacina contra a doença faz parte do calendário dessas localidades, mas fora deles a imunização não é rotina.
“Faz parte da nossa preocupação a situação de trabalhadores que vem para trabalhar no setor agropecuário de Goiás pois, dependendo de onde eles vêm, os mesmo não têm história vacinal, não faz parte do calendário deles”, avalia a gerente. Por essa razão, a SES realiza trabalhos de prevenção em todos os municípios goianos, focados nos trabalhadores rurais e caminhoneiros, principalmente. “Existe, ainda, um trabalho em parceria com as empresas que contratam essas pessoas, para que os contratantes exijam o cartão de vacina de seus funcionários”, completa.
O ideal, segundo Clécia Vecci, é que a população esteja vacinada, a começar pelos bebês com idade a partir dos nove meses. No caso da Febre Amarela, a vacinação é somente uma dose e o reforço é aplicado a cada 10 anos. Para quem for viajar para a Europa, a tríplice-viral é a proteção mais recomendada, já que há registros de surto de sarampo, rubéola e caxumba no continente.
A gerente de imunização da SES observa que a cultura do brasileiro é achar que vacina é apenas para criança, quando, na verdade, existem mais dois públicos-alvo: adolescentes e adultos/idosos. Clécia Menezes destaca que desses, o que mais necessita de atenção são os jovens. “Justamente porque os pais já não se preocupam mais e é na adolescência que estamos mais sujeitos a doenças, devido a relações sexuais, piercings e tatuagens, fatores que podem transmitir a hepatite B, por exemplo”, explica Vecci.
Fonte: O Hoje
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