sábado, 15 de setembro de 2012

Encontro Sertanejo - Goiânia


Data: 23/10/2012
Local: Sol Music Hall
Hora: 22 hrs

O Show mais esperado do ano juntos em um só dia.
Véspera de Feriado.

Show:

- Fernando e Sorocaba
- Luan Santana
- Thaeme e Thiago

Breve mais informações

Prefeitura de Aparecida restaura iluminação da BR-153

O trecho completo entre Aparecida e Goiânia compreende 15 quilômetros. Deste total, 5 km já receberam nova iluminação até esta quinta-feira.

Cumprindo o acordo firmado com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit); Centrais Elétricas de Goiás (Celg); e prefeitura de Goiânia, em agosto, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia iniciou nesta semana o trabalho de recuperação da iluminação do perímetro urbano da BR-153. O trecho todo, entre a Metalforte e o Postão Aparecida, soma 15 quilômetros. Deste total, 5 km, que compreendem da Metalforte até a Atlanta Music Hall, já receberam a nova iluminação até esta quinta-feira.

Duas equipes da Diretoria de Iluminação Pública trabalham no local. Elas realizaram a verificação da fiação e agora fazem a reposição de lâmpadas. “Constatamos que pelo menos 50% da iluminação da rodovia poderá ser restabelecida de imediato, somente com a reposição. O prefeito determinou então que iniciássemos esse trabalho com urgência, mediante autorização da equipe técnica do Dnit, até que todo o projeto de recuperação da iluminação da rodovia seja colocado em prática”, explicou o secretário de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, Rodrigo Caldas.

Segundo ele, essa primeira ação melhorará significativamente a visibilidade dos motoristas, motociclistas e pedestres que utilizam a rodovia. “Quem passa pela BR-153 todos os dias em breve notará essa mudança”, frizou Rodrigo Caldas. “Os demais trechos que não contam com fiação, serão recuperados a partir da segunda quinzena de outubro, com a execução de um projeto em parceria com a prefeitura de Goiânia, Dnit e Celg”, destacou o secretário, que explicou ainda que boa parte desses trechos tiveram fiação ou transformadores furtados.

O projeto de restauração da iluminação da BR-153, nos perímetros urbanos de Aparecida e Goiânia, está sendo elaborado pela Celg e será executado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), também encarregado de angariar a verba para execução do projeto junto ao Governo Federal. “Após implantada, as duas prefeituras assumirão a manutenção da nova iluminação”, informou Rodrigo Caldas. Um estudo sobre a possibilidade de utilização de energia solar, em substituição à energia convencional, também está sendo feito. 

Os trechos da BR-153 em Aparecida que já recebem nova iluminação são: perímetro entre a Metalforte e o Posto Bandeirante; Pax Clínica até o Makro Supermercado, próximo aos motéis; Viaduto do Posto Santo Antônio até a lombada eletrônica; e viaduto da Manoela até o primeiro retorno após a passarela do Centro de Aparecida. Os trechos que vão do supermercado Makro ao viaduto do posto Santo Antônio, e da baixada do Country Clube até o Arroz Cristal, não contam com transformadores e, portanto, receberão nova iluminação com a implantação do projeto de revitalização da BR-153.
Mobilidade e segurança com novas passarelas e viaduto

Os detalhes da parceria entre Prefeituras, Dnit e Celg foram definidos durante reunião realizada na segunda semana de agosto, com a participação do prefeito Maguito Vilela; representantes da prefeitura de Goiânia; Anderson Cabral, superintendente do Dnit; Leonardo Lins de Albuquerque, presidente da Celg; Flávio Murilo Prates, diretor de Obras Rodoviárias da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop); Humberto Eustáquio, diretor de Planejamento e Expansão da Celg; e Euler de Moraes, assessor da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). 
Alguns dias antes, o prefeito Maguito Vilela já havia se reunido com o diretor geral do Dnit, Jorge Ernesto Pinto Fraxe, em Brasília, para solicitar o apoio do Dnit na busca de soluções para a falta de iluminação da BR-153. Sensível ao pedido, o diretor geral do órgão federal desencadeou as primeiras ações em prol do acordo.

“Fomos muito bem recebidos em Brasília pelo diretor Geral do Dnit, general Jorge Ernesto Pinto Fraxe. Ele nos assegurou que buscaria os recursos para a implantação do projeto de iluminação da BR-153 e outras estruturas para a rodovia e está cumprindo sua parte”, frisou o prefeito Maguito Vilela, referindo-se à construção do viaduto no Trevo da Manoela, que liga o Centro de Aparecida de Goiânia à região Leste da cidade, por meio da rodovia. As obras já estão em andamento.

Além do viaduto, o Dnit construirá outras sete passarelas para pedestres na BR-153 e reformará a que já existe próximo à empresa Mabel. O valor total investido na construção do viaduto e das passarelas é de cerca de R$ 7,7 milhões do governo federal. As passarelas serão implantadas em frente ao Supermercado Makro, próximo ao Postão Aparecida, posto Bandeirante, Posto Santo Antônio, Terminal Araguaia, Furnas, Arroz Cristal e reforma da passarela situada em frente a Mabel.

Fonte: AparecidaNet

Goiânia: Capital foi a segunda cidade do país a adotar o BRT

Como criação tipicamente brasileira, é estranho que tão poucas cidades do país – dá para contar nos dedos das mãos – tenham aderido ao BRT, o chamado Bus Rapid Transit, uma solução de transporte público inventada em Curitiba há quase 40 anos.

Quando criou o BRT, em 1974, o então prefeito da cidade, o arquiteto Jaime Lerner, provavelmente não imaginava que, décadas depois, 130 cidades do mundo estariam utilizando o sistema ou uma variação muito próxima dele, segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

De maneira sintetizada, o BRT tenta colocar na superfície o que o metrô faz abaixo dela: regularidade, rapidez e conforto. Para isso, exige – em um plano ideal – algumas características: faixas segregadas dos carros, e pelo menos duas delas, para permitir ultrapassagens; as paradas devem ser como estações, com pagamento antecipado, o que evita filas no embarque; e os coletivos devem ser maiores e articulados, chegando a transportar até 270 pessoas, com controle mais estrito dos horários.

Embora com capacidade pouco inferior ao metrô, são tidos também como transporte coletivo de massa.

O resultado é que, seja em São Paulo, no Rio ou Goiânia (onde são limitados, mas existem), os BRTs são muito melhor avaliados que os ônibus convencionais – tidos muitas vezes como um transporte sucateado, lento e desconfortável – e chegam a rivalizar com o metrô onde este existe.

Trinta e oito anos após ser inventado, com uma Copa e Olimpíadas batendo às portas, o Brasil corre para recuperar o tempo perdido. Das 12 cidades do mundial de 2014, nove estão com projetos ou obras engatilhadas, segundo a NTU.

Goiânia

Nenhuma cidade entendeu tão rápido quanto Goiânia que o sistema projetado em Curitiba era uma maneira eficaz de transporte público de massa. Dois anos depois, o conceito de Jaime Lerner foi inaugurado em Goiânia, na Avenida Anhanguera.

Apesar do pioneirismo (na reprodução), os 13,5 quilômetros do Eixo Anhanguera em Goiânia tem data para sumir do mapa: o BRT dará lugar a um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que tem que estar operacional até 2014. Mas não é que a cidade desistiu dos ônibus eficientes - outro corredor BRT será construído no eixo norte-sul da capital goiana.

O caso de Goiânia ilustra a importância em implementar o BRT de maneira completa. Segundo a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia, o acúmulo de ônibus nas paradas – onde não há ultrapassagem e com um movimento que só aumentou nas últimas décadas - acaba limitando a velocidade média do corredor, que já foi melhor. Hoje é de 17km/h. O VLT poderá atingir um pouco mais: 24km/h.

Fonte: Revista Exame

Com a seca, lagos de parque esvaziam

A situação piora por causa das obras que sugam o lençol freático.

Os lagos do Parque Flamboyant, no Jardim Goiás, já sofrem as consequências do período de seca. O nível da água abaixou muito nos últimos dias. Fora a falta de chuva, outro problema enfrentado é o impacto gerado pela concentração de empreendimentos imobiliários, que durante a obra rebaixam o lençol freático. Para reverter a situação, a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) propôs, recentemente, a execução de uma trincheira de infiltração para mitigar os danos causados.

Com o fim da obra, espera-se que, no próximo ano, o problema não volte a ser enfrentado. A função da trincheira é filtrar a água que estava sendo perdida com o rebaixamento do lençol e retorná-la para a bacia hidrográfica. Os lagos do Parque Flamboyant estão sobre a bacia do Córrego Sumidouro. O nome já diz. Em períodos de seca, já é esperado que a água reduza. A gerente de Contenção e Recuperação de Erosões e Afins da Amma, Karla Kristina Silva Cavalcante, frisa, no entanto, que a situação vinha sendo agravada pela concentração de obras, na região.

Legislação de 2009 permite que os empreendimentos reduzam o lençol freático, mas com a condição de reverter o dano causado. As trincheiras de infiltração é uma solução eficaz e rápida. A que está sendo feita no Parque é coletiva e custeada pelos donos dos imóveis. A obra começou no mês passado e já está em fase de conclusão. A Amma e o Ministério Público de Goiás (MP/GO) acompanham o desenvolvimento e o cumprimento do acordo. “A trincheira vai minimizar o impacto nos lagos e eles não vão baixar o nível da água da mesma forma”, assegura Karla.

Cascavel
O lago do Parque Cascavel, no Jardim Atlântico, região sudoeste de Goiânia, passa por processo de recuperação para conter a erosão e assoreamento, que motivaram o esvaziamento dele. Karla Kristina informa que a erosão foi contida e, agora, o trabalho feito é de dragagem para retirar todos os sedimentos do interior do lago, responsáveis pelo assoreamento. Segundo ela, a ação também está em fase final e, em breve, o lago poderá ser enchido novamente.

Fonte: Jornal O Hoje

Acidente com o césio faz 25 anos

Foi em 13 de setembro de 1987 que teve início, com abertura de uma cápsula de raios X, o maior acidente radiológico da história.

 Há 25 anos, no dia 13 de setembro de 1987, começava o acidente radiológico do césio 137, em Goiânia. A falta de informação, na época, a curiosidade de quem manteve contato com o cloreto de césio, que reproduzia uma luz azul no escuro, e a fácil fragmentação da substância formaram a combinação que culminou na morte de quatro, deixando sequelas físicas e psicológicas em outras centenas de pessoas.

Até então, nada parecido havia si registrado. O acidente radiológico com o césio detém o triste título de maior já ocorrido no mundo. A desinformação era tanta que, ao começarem a aparecer os primeiros sintomas de enjoo nas vítimas, os médicos cogitaram que pudesse ser intoxicação alimentar. Num segundo momento, com o aparecimento de feridas, surgiu a hipótese de doença tropical. Só na terceira análise, duas semanas depois e com a ajuda de um físico-médico, que por acaso estava em Goiânia, é que foi levantada a possibilidade de contato dos pacientes com alguma radiação ionizante.

Tudo começou quando dois homens que trabalhavam com coleta de material para revender a ferros-velhos descobriram que existiam objetos metálicos abandonados no antigo prédio do Instituto Goiano de Radioterapia, na Rua 57, Centro. Dentre estes, constava um aparelho de radioterapia. Ao deduzirem que aquilo poderia render boa quantia em dinheiro, os tais homens começaram a desmembrar o aparelho para transportá-lo até o local da venda, na Rua 26-A, Setor Aeroporto. Depois disso, passaram a trabalhar na abertura até chegar ao pó aglutinado do cloreto de césio.

A substância despertou a curiosidade dos homens. Um dos donos do ferro-velho para onde o aparelho foi levado, Ivo Ferreira, levou uma porção do pó para casa para mostrar a amigos e parentes a luz azul emitida. Várias pessoas mantiveram contato com o material. Dentre elas, crianças e adolescentes, como a filha dele, a pequena Leide Ferreira das Neves, de apenas 6 anos. Ela foi a primeira a não resistir aos sintomas da radiação, morrendo no dia 23 de outubro, exatos 40 dias após o acidente. A garota ingeriu quantidade significativa do pó. Com as mãos sujas de césio e sem lavá-las primeiro, Leide foi para casa, onde fez uma refeição e pegou na comida (ovo frito) antes de ingeri-la.

Leide das Neves virou símbolo do acidente. Até o ano passado, deu nome à fundação e, depois, superintendência criada pelo governo estadual para dar assistência a todas as pessoas envolvidas direta e indiretamente no acidente. No mesmo dia da garota, também veio a óbito a tia dela, Maria Gabriela Ferreira, de 37 anos. Cinco dias depois, foi a vez de Adimilson Alves de Souza, 18, e Israel Batista dos Santos, 22. Todos tiveram contato direto com o cloreto de césio e morreram de síndrome aguda de radiação (SAR).

Descoberta e pânico
A hipótese de contato das vítimas com radiação ionizante surgiu no dia 27 de outubro de 1987. Os pacientes, até então, estavam no Hospital de Doenças Tropicais (HDT). Um dos médicos da unidade lembrou de um colega de profissão, Valter Mendes Ferreira, que tinha especialização em física e estava de passagem por Goiânia, podendo ajudar na investigação da causa dos sintomas. O tal profissional, ao saber do contato das vítimas com material suspeito, procurou saber para onde ele havia sido levado – para o prédio da Vigilância Sanitária, no Setor Aeroporto – e enfatizou a necessidade de medir a radiação do mesmo.

Na época, o aparelho de medição foi emprestado pela Nucleobrás. Assim que foi constatada a existência de radiação, Valter Mendes deduziu que a substância havia se fragmentado e a fonte não era somente aquela que estava no prédio da Vigilância. Ele alarmou, imediatamente, o secretário de Saúde, Antônio Faleiros, que mobilizou toda a estrutura possível para acompanhar o fato. Os locais frequentados pelas vítimas foram isolados e as famílias, retiradas das casas. Isso foi no dia 29, quando a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) recebeu o primeiro comunicado do ocorrido.

O diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da Cnen, Ivan Salati, já estava na comissão durante o acidente e conta que, após o comunicado, o diretor do Departamento de Instalações Nucleares, na época, José Júlio de Rosental, saiu às pressas do Rio de Janeiro, acompanhado de dois técnicos especialistas. Certificada a radioatividade do césio e confirmada a tragédia, o Cnen enviou 250 pessoas para ajudarem no trabalho técnico e outros 300 auxiliares para tentar conter o avanço da radiação.

Fonte: Jornal O Hoje

TCU aponta irregularidades na Norte-Sul

Ausência de pontes e viadutos em cruzamentos com rios ou depressões pode inviabilizar uso da ferrovia.

Um relatório de fiscalização das obras da Ferrovia Norte – Sul, apresentado ontem pelo Tribunal de Contas da União (TCU), cita graves falhas na execução do projeto que pode inviabilizar sua utilização, inclusive no trecho que passa por Goiás. Mesmo que finalizada a instalação dos trilhos, a ausência de pontes e viadutos para o cruzamento de rios e depressões impossibilitaria qualquer viagem. Além disso, a análise apontou obstáculos referentes a linhas de transmissão energética, obrigando a interrupção dos serviços em alguns pontos. A Ferrovia Norte-Sul deve cruzar sete Estados.

Os quatro lotes que foram objeto de vistoria estão localizados no trecho entre Ouro Verde de Goiás e a ponte sobre o Rio Arantes, em Minas Gerais, perfazendo uma extensão de 527,6 quilômetros. De acordo com o documento, os projetos básicos da construção da extensão sul da ferrovia não possuem todos os elementos necessários para caracterizar a obra.

As principais irregularidades foram: interrupções no traçado com risco de perda de funcionalidade da obra, alterações no traçado, seleção de método construtivo antieconômico e não usualmente aplicados nas obras ferroviárias para produção dos diversos tipos de concreto. Também foi destacado insuficiência de sondagens para dimensionamento das obras de arte especiais e insuficiência na caracterização do terreno.

Faltam estudos

Apesar de observado avanço em alguns serviços, o tribunal identificou que a estatal responsável pelas ferrovias não contratou empresas para elaborar os projetos executivos das chamadas obras de arte especiais. Sem elas, a estrada não teria nenhuma funcionalidade. O estudo das condições de solo, necessário para definir a estrutura das pontes e viadutos, e, consequentemente, seus custos, não foi sequer feito. As falhas de projeto são tantas que, para o TCU, não é possível indicar, em pleno andamento da obra, qual será seu traçado final.

A solução para os problemas de interrupção das obras, por exemplo, pode ser o redesenho dos trilhos, com custos extras para o governo. O tribunal também constatou, em outra auditoria, irregularidades graves em outro lote da obra, entre Rio Arantes, Minas Gerais, e Estral D’Oeste, São Paulo. Em 2011 a estatal foi alvo da chamada “faxina ética” da presidente Dilma Rousseff, que desalojou toda a cúpula do Ministério dos Transportes. Também este ano houve suspeita de superfaturamento e corrupção que levaram à prisão o ex-presidente da estatal responsável pela obra, José Francisco das Neves, o Juquinha.

A assessoria de imprensa da Valec informou que só ira se pronunciar oficialmente sobre o assunto quando tiver acesso ao relatório. Mas adiantou que relatórios dos trabalhos realizados já foram enviados ao TCU.

Fonte: Jornal O Hoje

Vendas de carros em Goiás crescem 48,77%

Mais de 12 mil automóveis e comerciais leves foram para as ruas do Estado após redução de IPI – alta recorde pelo 2º mês seguido.

Em agosto, as vendas de carros em Goiás cresceram 48,77% sobre o mês de agosto do ano passado, resultado que deixa claro o efeito positivo da desoneração do imposto para veículos. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e dão ao Estado, pelo segundo mês, o maior saldo de vendas da história, com um salto de 3,7 mil unidades vendidas a mais que em agosto do ano passado.

No total, foram comercializados 11.284 carros em Goiás, no mês passado. No acumulado do ano já são 63.649 automóveis novos rodando nas ruas goianas. Somando carros e comerciais leves, são 83.973 veículos a mais em Goiás nos primeiros oito meses desse ano. O crescimento, nesse caso é de 17,52% sobre julho e de 39.52% sobre agosto de 2011.

No mês de junho, primeiro integralmente com a desoneração do imposto, já havia apresentado forte reação nas vendas, com 11.710 unidades vendidas em Goiás. Na liderança das vendas vêm os modelos populares com motor 1.0 cilindradas.

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) estancou queda nas vendas nos primeiros meses do ano. De acordo com o presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos de Goiás (Sincodive), José Roberto Ventura, os números mostram claramente que houve uma reação nas vendas.

Caminhões, ônibus e motocicletas, no entanto, não acompanharam os mesmos resultados. Os três setores tiveram quedas expressivas nas vendas em relação a agosto de 2011, mas ampliaram os resultados, mesmo que em percentuais mais modestos, em relação a julho de 2012. A maior queda na variante anual foi observada na comercialização de caminhões (-46,18%).

Participação
Com o resultado a participação goiana nas vendas da região Centro-Oeste cresceu, passando de 36,6% em julho para 37,4% em agosto. Na região foram comercializados 56.011 veículos no mês passado. Essa participação, no acumulado do ano, manteve-se estável em 36,6% no acumulado até agosto, com vendas, em Goiás, de 132.077 unidades (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motocicletas) e de 352.440 no Centro-Oeste.

O resultado acumulado, no entanto, justifica a necessidade da desoneração do imposto. Mesmo com os bons resultados mensais, a partir de junho, mês em que houve a integralidade da redução do IPI, o acumulado até agosto ainda é 5,91% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando 360.553 unidades foram comercializadas até o mês de agosto.

Fonte: Jornal O Hoje

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Os extremos se encontram em Goiânia


Muitos se espantam com a desigualdade social da capital, mas é a própria qualidade de vida da cidade que atrai, indistintamente, os muito pobres e os muito ricos
Fotos: Jornal Opção
Parque Vaca Brava, cuja certidão de nascimento virou até objeto de disputa eleitoral, e área de risco no Setor Negrão de Lima: faces opostas de uma cidade onde todos buscam oportunidades
Elder Dias
Música feita por Gilberto Gil e os Paralamas do Su­cesso e que alcançou relativo sucesso com o grupo na década de 80, “A Novidade” conta a história de uma sereia que encalha em uma praia tropical. Logo a notícia se espalha e a criatura se torna cobiçada por duas turmas: o primeiro grupo a queria por sua beleza e por vaidade e, por isso, somente a contemplava da cintura para cima; o outro lado, dos que pretendiam apenas satisfazer a necessidade imediata do estômago vazio, só conseguia enxergar seu “grande rabo de baleia”. Rapi­da­mente, instala-se a discórdia, desenrola-se o caos e o “milagre risonho” pela presença da sereia se transforma em “pesadelo medonho”. A “guerra entre o feliz poeta e o esfomeado” estraçalha a “sereia bonita”, “despedaçando o sonho pra cada lado”. E o refrão da canção resume o drama: “Ó, mundo tão desigual:/ De um lado, este carnaval/ De outro, a fome total”.
 
Goiânia não tem praia, mas em 2008 e às vésperas de a cidade completar 75 anos, um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) encalhou às margens do Paço e trouxe uma novidade que não foi engolida pelo então prefeito Iris Rezende (PMDB), que acabara de ser reeleito em primeiro turno, com alta aprovação. Verdadeiro presente de grego na data do aniversário, o documento apontava a capital goiana como a cidade mais desigual da América Latina. Iris se indignou contra os dados como poucas vezes  fez na vida política e chegou a desafiar os representantes da entidade internacional a uma visita para que ele pudesse desmentir, “in loco”, o que apontavam os números frios.
 
Em 2010, outro relatório, “O Estado das Cidades do Mundo 2010/2011: Unindo o Urbano Di­vidido” — apresentado no Fórum Urbano Mundial da ONU, realizado no Rio —, confirmou o Brasil como o país com maior “distância social” na América Latina. Na mesma papelada, lá estava Goiânia, líder entre as cidades brasileiras e 10ª colocada no ranking mundial das maiores diferenças de renda entre as classes de maior e menor poder aquisitivo.
 
Agora, às vésperas de novas eleições municipais, surge de novo um relatório internacional com o mesmo mote: Goiânia seria a cidade do Brasil e da América Latina em que a sereia da música dos Pa­ralamas seria disputada por duas turmas — ricos muito ricos e po­bres muito pobres.
 
A primeira observação a ser feita é sobre a clara jogada eleitoreira que vem juntamente com a pauta — o que interessa, obviamente, à oposição ao Paço. A segunda é que não é bem assim. A desigualdade social em Goiânia contém uma meia verdade: há, sim, uma classe abastada na capital, com dinheiro sobrando, literalmente. É a parte que estica a desigualdade para cima, em relação a outras capitais brasileiras. Mas, do outro lado, o dos miseráveis, ao contrário do que se pensa, a corda não é puxada para baixo da forma terrível como creem (ou querem fazer crer) os mais alarmistas ao jogar os dados da ONU sobre a mesa. Não há em Goiânia miseráveis mais miseráveis do que há em qualquer outra capital.
 
Mas qual é o enigma a ser desvendado pelos índices crus e tão desfavoráveis da ONU que tanto chatearam Iris Rezende? A resposta da charada pode estar, por mais irônico que pareça, exatamente no ponto que é o ressaltado com mais orgulho pelos próprios políticos e também pelo restante da população: a excelência em qualidade de vida. É esse fato que causa, em última instância, a estatística negativa no que diz respeito à desigualdade social.
 
Goiânia é uma cidade atraente. Nas estatísticas, está entre as capitais já consideradas consolidadas — excetuam-se as de Estados que eram territórios ou criados recentemente, como Palmas, no Tocantins —, que mais atraem para si uma enorme população, boa parte de outros Estados. Esse contingente vem em busca de melhores condições de vida, cada um a seu modo. Mas não só de pobres se constitui essa massa: há também, por exemplo, executivos de grandes empresas e indústrias da região metropolitana e de outras cidades. O grande desenvolvimento do Estado nas últimas décadas possibilitou também esse outro tipo de fluxo migratório.
 
No fim das contas, isso quer dizer que, em busca de “melhor qualidade de vida”, Goiânia virou parada tanto para quem está em situação cômoda financeiramente como para gente que vem tentar a sorte. Nesse sentido, quando quiseram jogar no colo de Iris Rezende a responsabilidade pelos números ruins — e quando fazem o mesmo, agora com Paulo Garcia (PT) — criaram algo que, por mais contrastante que seja, se torna uma forma de reconhecer que a cidade tem uma administração eficiente, a ponto de ser um chamariz para tanta gente.
 
Mas é bom que se observe: como qualidade de vida e desigualdade social são causa e consequência uma da outra não devem ser dados nem méritos nem deméritos para apenas um ou dois prefeitos. Uma cidade construída, planejada (e “desplanejada”, em muitos casos) como é a Goiânia de hoje é o resultado do processo ativo de todas as suas décadas. 
Em recente entrevista como candidato, concedida à TV A­nhanguera, o prefeito Paulo Garcia foi questionado exatamente por esse aparente paradoxo: como dizer que Goiânia é a cidade que tem a melhor qualidade de vida do Brasil se a cidade também tem a maior desigualdade econômica da A­mérica Latina? E a repórter provocou: “Qual a parcela de culpa da sua gestão?” Paulo Garcia respondeu que sua culpa era “nenhuma”, deu a César o que era de César, transferindo a afirmação sobre a qualidade de vida na capital para institutos nacionais como o Ins­tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — e internacionais, e arrematou: “A desigualdade se trata de um fenômeno que o Brasil haverá de vencer à medida que nós façamos inclusão social”.
 
De fato, a desigualdade social não nasce de um dia para o outro e nem acaba da mesma forma. Um país com a história de flagrantes diferenças entre pobres e ricos, como o Brasil foi durante mais de 500 anos, não tem como acabar com as mazelas das castas socioeconômicas pelo estalar de dedos de algum governante. O fato que se processa em Goiânia ocorre da mesma maneira em todo o restante do País.
 
Desigualdade não é de agora, diz professor da UFG
 
Pesquisador do tema da desigualdade social, o professor e cientista social Dijaci David de Oliveira, da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás (UFG) acredita que a política de distribuição e transferência de renda do governo federal nos últimos dez anos, cujo instrumento mais conhecido é o programa Bolsa Família, colaborou para uma relativa amenização dos contrastes sociais.
 
“Na verdade, a desigualdade social cresceu desde a década de 1970, quando não fez a distribuição das riquezas”, diz o professor. O tempo era de regime militar e o mote era fazer crescer o bolo para depois reparti-lo. O bolo inchou em vez de crescer e, se houve partilha, ficou restrita a algumas classes. “O governo Lula corrige parte desse equívoco quando aposta nos programas de transferência de renda e em ações afirmativas.”
 
Sobre Goiânia, Dijaci coloca em pauta a questão da “matriz empresarial” da cidade, que facilita a concentração de bens e capital em poucas mãos. “As empresas têm geralmente poucos empregados e são, em muitos casos, familiares. Os dividendos acabam distribuidos de forma doméstica”, ressalta. Para o pesquisador da UFG, o fato de ter poucas indústrias também colabora com a má distribuição — uma fábrica, por exemplo, tem vários níveis de empregados, coisa que não há em uma empresafamiliar, em que os parentes ocuparão os principais cargos, fechando a porta da ascensão a quem não for do clã. “Nesse sentido, Brasília tem uma matriz muito diversa, contrata gente em vários níveis. E o mesmo se dá em Anápolis. Ambas distribuem melhor a renda que produzem”, conclui Dijaci.
 
Por fim, ainda nas costas dos ricos, outros fatores agravam a falta de distribuição e afeta mtambém o próprio poder público. “Os mais ricos poderiam distribuir melhor suas riquezas, têm margens de lucros imensas. Em vez disso, sonegam o que podem e concentram (riquezas) mais ainda, ao não pagar bem seus trabalhadores; como se não bastasse, ainda terceirizam o que for conveniente, precarizando as relações de trabalho”, diz Dijaci, que emenda: “A transferência de renda não deve ser exclusividade do poder público. Pagar imposto é o mínimo que deveriam fazer. Além disso, deveriam pagar melhores salários: basta comparar a média salarial em Goiás a outros centros.”
 
 
Ricos de Goiânia são mais ricos. Ou querem parecer ser
 
Alguns acham que Goiânia é uma miniatura do Brasil: haveria um contingente vivendo na miséria absoluta e outro com uma renda altíssima. A segunda parte é mais verdadeira que a primeira. A cidade atrai gente de todos os níveis sociais, inclusive milionários. Basta saber que, de acordo com dados do ano passado, a capital é uma das cidades que proporcionalmente mais importa carros no Brasil.
 
Para tirar a prova, basta proceder uma constatação prática: ir a uma avenida central de Goiânia e observar os carros que transitam para notar que, invariavelmente, não se passarão mais do que cinco minutos até que passe um automóvel de luxo —BMW, Mercedes, Lamborghini, Bentley, Chrysler, Maserati e outras marcas. A desigualdade social na capital goiana não é ortodoxa, tem um ingrediente a mais: é puxada para cima por uma elite de altíssimo poder aquisitivo.
 
Ou seja, mesmo que não haja — e não há — um Haiti por aqui, a desigualdade se torna irremediavelmente mais grave por Goiânia sediar algo próximo à hollywoodiana Beverly Hills: se os mais pobres não são miseráveis, os mais ricos são, sim, multimilionários. 
 
Lado a lado
 
Ao contrário do que há no Rio de Janeiro, onde a segregação é geográfica, nos morros, em Goiânia os pobres vivem ao lado dos ricos, mas fora dos muros destes: assim há o Residencial Vale dos Sonhos, de pessoas de baixa renda, separado apenas pela BR-153 do Condomínio Aldeia do Vale, um dos mais caros metros quadrados da capital. Da mesma forma, a estigmatizada Vila Lobó fica encostada no Parque Flam­boy­ant, a centenas de metros de apartamentos com quatro suítes, de valor acima de R$ 1 milhão.
 
“Goiânia tem seus contrastes, mas tudo passa também pela questão do enfoque”, diz o secretário municipal de Planejamento Ur­bano, o deputado estadual licenciado Lívio Luciano (PMDB).
 
É como um copo pela metade: há quem diga (a oposição) que ele está meio vazio e, a partir desse ponto de vista, Goiânia passa a ser a cidade mais desigual do mundo. Com esse argumento se questiona a alardeada qualidade de vida. Do outro lado, o de quem enxerga o copo meio cheio (por exemplo, a administração da cidade) pode ser feita a observação oposta: se Goiânia tem o mote da qualidade de vida como atração, isso traz o desafio de receber novos contingentes. De fato, questione-se quantos dos moradores chefes de família que moram nos bairros novos e com mais carência de estrutura são nascidos na cidade ou, pelo menos, no Estado: são poucos. Grande parte vem do Tocantins, do Maranhão, do oeste da Bahia ou de Minas Gerais. Estão aqui para tentar a vida. Go­iânia, como o copo, está sendo julgada pelas lentes (e interesses) de quem quer vê-la de certa forma. 
 
 
Análise
 
O notebook, o videocassete e a Ferrari
 
Ao chegar à casa dos meus pais esses dias, fui surpreendido com um pedido de nossa simpática diarista: ela queria que eu a ensinasse a mexer em pastas e arquivos. Não, ela não estava interessada em uma recolocação profissional em algum escritório. É que tinha ganhado, de presente de aniversário, um notebook e queria aprender a entender alguma coisa da dinâmica do equipamento.
 
A cena me reportou a 1995, quando, naquela mesma casa, eu e meus irmãos fizemos uma grande festa quando meu pai chegou com um videocassete Sharp na caixa: afinal, tínhamos sido contemplados em um consórcio de 24 meses! 
A geração mais nova pode não crer, mas alguns eletrodomésticos eram assim adquiridos até os primórdios do Plano Real, que, com o fim da inflação galopante, deu uma grande contribuição para que o quadro mudasse. Mas foi a partir do governo Lula e da política de inclusão de renda que o pobre sentiu o gostinho de poder consumir. Se houve o caos aéreo, isso se deveu à falta de estrutura do setor, mas também a uma crescente demanda. Se décadas atrás era luxo “andar de avião” — em muitos casos virava notícia em coluna social —, no novo milênio a classe C invadiu os aeroportos. Aquele que seria considerado pobre há algum tempo hoje tem carro. Ou, se ganha salário mínimo, anda de ônibus porque quer, já que os planos de crédito parcelam o valor de uma moto com prestações a perder de vista.
 
Hoje, em Goiânia ou qualquer outro lugar do País, o mais pobre tem direito a um programa de renda mínima. Nesse sentido, a capital do Estado não se difere de nenhuma outra cidade brasileira: os miseráveis, se os há pela cidade — e há — existem por uma série de fatores que vão além da simples equação eleitoreira que quer levar à culpabilização de quem está no poder municipal: os que vivem em situação de indigência padecem disso principalmente pelo vício em drogas, especialmente o crack.
 
O problema da desigualdade social por aqui, portanto, não está na base, mas no topo da pirâmide: minha tese é de que os 5% mais ricos de Goiânia são mais ricos do que os 5% mais ricos das demais capitais e grandes cidades. Isso fica claro ao observar a proliferação de carros de luxo pelas ruas centrais e a de condomínios horizontais, verticais e monumentais ao longo de­las. Se quem tem menos condições hoje em Goiânia pode ter um notebook, os mais ricos podem comprar sua Ferrari. E compram.

Fonte: Jornal Opção

Marconi Perillo diz que Goiânia pode hospedar Seleção Brasileira na Copa das Confederações

O governador de Goiás, Marconi Perillo, confirmou nesta quarta-feira (12) que Goiânia está na briga para hospedar a Seleção Brasileira durante a Copa das Confederações. A competição ocorre no Brasile em julho de 2013. Perillo espera que a torcida goianiense mostre sua hospitalidade no jogo do Brasil contra a Argentina, para que assim o objetivo seja alcançado.

“O Governo do Estado está disposto a apoiar a CBF e a Seleção Brasileira para que seja confirmada a cidade de Goiânia como hospedeira do Brasil na Copa das Confederações”, destacou. “Fiquei muito frustrado porque Goiânia não foi escolhida subsede na Copa, pois é a cidade mais importante do centro-norte do Brasil. Infelizmente perdemos esta oportunidade, agora nos agarramos a esta outra expectativa de pelo menos termos aqui os treinos e a presença dos jogadores durante toda a Copa das Confederações”, completou.

O governador quer confirmar a informação nas próximas semanas. Além disso, Perillo revelou que ainda trabalha para que Goiânia receba mais um jogo da Seleção Brasileira antes da Copa das Confederações.

Fonte: Portal 730

Começam as obras do Terminal Trindade


Dentro de 40 dias, melhorias serão feitas na sinalização horizontal e vertical, venda embarcada e readequação da infraestrutura para motoristas e clientes.

Nesta segunda-feira (10), tiveram início as intervenções de melhoria da infraestrutura do Terminal Trindade. Informação padronizada como já implantada nos Terminais Cruzeiro, Bandeiras, Garavelo, Vila Brasília, entre outros será disponibilizada aos clientes. Além disso, a infraestrutura do local será revitalizada, com reforma da sala de apoio aos motoristas, criação bicicletário com 94 vagas para integração com o transporte coletivo, construção de nova bilheteria e disponibilização de venda embarcada aos clientes com pintura, recuperação da estrutura metálica, mureta e grades.

O investimento de mais de R$ 200 mil contempla, ainda, mobiliário urbano, como bancos e lixeiras, e de apoio ao motorista, como mesas, cadeiras e eletrodomésticos. A execução da obra tem prazo previsto de 40 dias.

Fonte: Rmtc

Tatu- bola é escolhido mascote da Copa do mundo de 2014


Nesta terça-feira (11) a Fifa registrou o desenho do mascote da Copa do Mundo de 2014 no site de patentes europeias (OHIM). O tatu-bola foi confirmado como o animal escolhido para representar o Brasil. O nome será escolhido por votação pela internet, assim como foi com o nome da bola, que se chama Brazuca.
A Fifa disponibilizou imagens em preto e branco e em 3-D do tatu-bola, que será amarelo com casco azul. O “Tolypeutes tricinctus” surgiu em uma ideia no Ceará e foi apresentada em fevereiro ao Ministério do Esporte a ao Comitê Organizador Local (COL) pela ONG Associação Caatinga, idealizadora do projeto.

A Associação explica que esse tipo de tatu é o mais ameaçado do Brasil e que a caça já o fez desaparecer de vários estados. A ONG lembrou a origem do nome tatu-bola, que foi dado devido à habilidade de curvar-se sobre si mesmo para se proteger e ficar no formato de uma bola.

Na Copa do mundo de 2010, o animal escolhido pela Fifa para representar a África do Sul foi um Leopardo de cabelo verde, chamado de Zakumi.

Fonte: Portal 730

Mano Menezes convoca seleção para jogo contra a Argentina em Goiânia

O técnico Mano Menezes convocou a seleção brasileira para o jogo em Goiânia, no próximo dia 19, contra a Argentina, pelo Superclássico das Américas. Como prevê o regulamento da competição, somente jogadores que atuam no país foram chamados. O atacante Luís Fabiano, do São Paulo, voltará a vestir a amarelinha. O meia Bernard, do Atlético Mineiro, foi chamado pela primeira vez.

Luís Fabiano não era convocado para a seleção desde a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Ele é o maior artilheiro do time canarinho nos últimos dez anos, com 28 gols, à frente de Adriano e Robinho, que somam 26.

Os jogadores convocados se apresentarão em Goiânia na próxima segunda-feira (17), após a 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para o segundo jogo, a tendência é que os mesmos atletas representem o país.

O Superclássico das Américas é uma reedição da antiga Copa Roca, disputada entre Brasil e Argentina até a década de 60, que voltou a ser disputada no ano passado. O confronto de volta, acontece no dia 3 de outubro, em Resistencia, na Argentina.

Lista dos convocados:

Goleiros
Cássio (Corinthians)
Jefferson (Botafogo)

Laterais
Carlinhos (Fluminense)
Marcos Rocha (Atlético-MG)
Fábio Santos (Corinthians)
Lucas Marques (Botafogo)

Zagueiros
Dedé (Vasco)
Rhodolfo (São Paulo)
Réver (Atlético-MG)

Meio-campistas
Arouca (Santos)
Bernard (Atlético-MG)
Fernando (Grêmio)
Jadson (São Paulo)
Lucas (São Paulo)
Paulinho (Corinthians)
Ralf (Corinthians)
Thiago Neves (Fluminense)

Atacantes
Leandro Damião (Internacional)
Luis Fabiano (São Paulo)
Neymar (Santos)
Welington Nem (Fluminense)

Fonte: Portal 730

Parada Gay reúne 100 mil em Goiânia

Cerca de 100 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, participaram da 16ª edição da Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTT) de Goiânia, que aconteceu ontem (9).

O tema deste ano foi a exigência da aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC 122/06) que visa criminalizar a discriminação motivada unicamente pela orientação sexual ou identidade de gênero da pessoa discriminada. Se a matéria for aprovada, irá alterar a Lei de Racismo para incluir tais discriminações no conceito legal de racismo, que abrange, atualmente, a discriminação por cor de pele, etnia, origem nacional ou religião.

A manifestação teve início por volta das 12h, quando os participantes começaram a se encontrar no mercado aberto localizado na Avenida Paranaíba, entre a Avenida Goiás e a Rua 74, no Centro da Capital.

O presidente da Associação da Parada de Goiás (APOGLBT), Léo Mendes, disse que o evento de Goiânia tem por objetivo reforçar o movimento para a aprovação da Lei anti-homofobia. “Estamos conclamando as pessoas para que se juntem a nós, para exigirmos a aprovação da Lei que criminaliza a homofobia no Brasil.” Ele também disse como estão as conversações com os deputados goianos no sentido de que eles ajudem na aprovação da PLC 122. “Já existe um consenso entre nós e a bancada religiosa de que nem nós e nem eles é favorável à homofobia. Agora, o que queremos saber é o que fazer com os homofóbicos, vamos deixá-los livres? Não podemos aceitar o que aconteceu na madrugada de sexta-feira, quando quatro travestis foram brutalmente assassinados por loucos homofóbicos,” disse Léo Mendes.

A deputada federal Marina SantAnna, uma das homenageadas da manifestação do orgulho gay, disse que luta pela aprovação da PLC 122 na Câmara Federal. “Este evento demonstra que a sociedade goiana deseja a aprovação da PLC 122. Que ela está indignada com os casos de homofobia que ocorrem em todo o Estado de Goiás. Como deputada por Goiás, vou trabalhar no sentido de contribuir para a aprovação da lei.”

Outra homenageada foi a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Goiás, Yêda Leal. Ela disse que o Sintego contribui e pode oferecer ferramentas para combater a homofobia no Estado. “A educação de Goiás tem disseminado o conceito contra a homofobia. E temos projetos para a realização de palestras junto aos professores para a orientação dos alunos dentro das salas de aula. Assim, vamos poder contribuir ainda mais nessa luta contra a homofobia”, afirmou.

José Divino Alves de Castro, proprietário do Athena Bar, por meio de um trio elétrico, ajudou na realização da Parada Gay em Goiânia. “Eu acredito que o nosso movimento atingir o objetivo que é o de mostrar que a sociedade goianiense exige a aprovação da lei contra a homofobia no Brasil. Nós, do Athena Bar, não poderíamos estar fora desta luta e da parada. No final do evento estaremos realizando uma grande queima de fogos na porta do nosso bar “, pontuou.

Durante a Parada Gay, o Ministério da Saúde, por meio de seus representantes, distribuiu cerca de trinta mil preservativos, como também colocou à disposição da população presente no evento o teste de análise sanguínea da hepatite B.

Fonte: O Popular